descrição do percurso do Concelho de Elvas          (VOLTAR)

Fazendo-se uma descrição pormenorizada de todo o percurso pode dizer-se que este é muito marcado pela presença de montados de azinho, olivais, sistemas arvenses de sequeiro e pastagens. Grande parte dos povoamentos descritos em seguida surgem sob a forma de aglomerados concentrados de média dimensão, situados normalmente numa elevação, a distâncias quase regulares uns dos outros e com um edificado tipicamente caraterístico da região do Alentejo.
O percurso tem então o seu início em Elvas, na freguesia de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso, marcada com o número 7 no mapa. Mais concretamente o percurso inicia-se junto a uma das entradas de Elvas que é servida pela estrada N4 assim, e seguindo o curso desta via podemos chegar mais tarde a Santo Ildefonso, passando antes pelo Monte da Torre da Bolsa e pela Ribeira da Can-Cão.
Com o intuito de chegar à Capelinha da Ajuda e mais tarde às Pontes da Ajuda a, (filipina, destruída durante a Guerra Fantástica) e a atual (de finais do séc XX) que faz a ligação com a vizinha Espanha podem ser vistos entretanto a Ribeira dos Mosqueiros e a Ribeira de Varche. Para além destes elementos podem também ser observados a Ribeira da Lebre, a Ribeira do Mata Rapazes e a Horta do Castanheiro até nos cruzarmos com a estrada N373 que nos conduz pela Quinta da Amada, Casas Novas, Ribeira do Garro e Ribeira da Laje.
Este caminho é caraterizado pela sua extensa planície, presença de alguma vegetação sob a forma de montado e de alguns campos de cultivo.
Posteriormente pode ser tomado um percurso alternativo que se liga com o percurso principal e permite que se chegue à Terrugem.
Seguindo apenas pelo percurso principal é ainda possível encontrar a Horta da Quintinha, a Horta da Ribeirinha, o Ribeiro da Agaravanha e a Ribeira de Varche antes de chegar a São Lourenço onde, a paisagem envolvente é muito marcada pela presença de vegetação autóctone que surge sob a forma de olival.
Uma vez passado São Lourenço surge-nos a Quinta do Bacelar e posteriormente Vila Boim onde não devem ser deixadas de ver a sua fonte, o seu fontanário e a sua igreja, muito caraterísticas do local.
Em Vila Boim surge novamente a hipótese de se seguir por um percurso alternativo que se dirige até Vila Fernando.
Posteriormente, e caso se siga apenas pelo percurso principal passa-se pelo Ribeiro de Vila Boim, pela Herdade da Serra das Correias, pelo Ribeiro das Arengosas, pela Ribeira da Serra das Correias, pelo Ribeiro do Sancha, pela Ribeira de Muros e pelo Ribeiro de Peru.
Depois de passados estes elementos chegamos a Ciladas precedida pelo Monte Velho e pela Terrugem onde nos cruzamos com a A6 e tomamos a estrada N243-1. Em seguida e até Vila Fernando surge-nos o Monte do Rebola, o Ribeiro de Alcarapinha e o Ribeiro da Defesa. É de realçar que a estrada de Vila Fernando é acompanhada maioritariamente de árvores de grande porte que formam uma densa barreira de vegetação e que a igreja de Vila Fernando é um elemento a não esquecer de visitar durante este mesmo percurso.

Após Vila Fernando surge a Ribeira do Colónia, o Ribeiro de João Domingos e a Horta do Carvalho, esta última, precedida por Barbacena e pela Ribeira da Murteira. Em Barbacena pode ser visitada a sua igreja toda ela com uma forma arredondada e distinta do habitual e deve ser também visto o seu castelo.

É também em Barbacena que surge um outro percurso alternativo que pode ser tomado alternativamente ao principal e que vai ligar-se num ponto mais avançado ao percurso principal.
É de realçar que se for seguida sempre a mesma estrada do percurso principal poderemos chegar a Santa Eulália onde pode ser visitada a sua igreja, caraterizada pelas suas caraterísticas tipicamente alentejanas. Também neste ponto surge a possibilidade de tomar outro percurso alternativo que nos faz passar pela Barragem do Caia e se liga posteriormente ao percurso principal proposto.
Se apenas se pretender seguir no percurso principal deverá tomar-se a estrada N246 para chegar até São Vicente, com um povoamento tipicamente caraterístico do Alentejo e com alguns pormenores arquitetónicos muito interessantes. O caminho entre Santa Eulália e São Vicente está envolvido por vegetação autóctone e apresenta-se com um relevo pouco ondulado onde, algumas frações de terreno são exploradas para o cultivo agrícola. Neste troço encontra-se a Ribeira do Torrão precedida da Ribeira do Ruivo, da Horta da Torrinha e da Ribeira da Cortina. Mais tarde e depois de passar São Vicente é possível encontrar o Monte do Mestre e a povoação de Alentisca assim como, o Monte dos Apóstolos, o Ribeiro do Torrão, a Ribeira das Congas, o Monte do Ruivo, a Ribeira das Espadas, a Horta do Vale de Figueira, o Monte do Vale de Figueira e o Monte da Senhora de Alcobaça que se encontra muito visível na paisagem envolvente.
Posteriormente a estrada N246 cruza-se com a A6 e surgem como elementos de interesse a ribeira do Zavel, o Monte do Rio Torto, a Ribeira de Chaves, a Casela de Salardel, a Ribeira de Salardel, o Monte do Silveira, a Torre do Mouro e o Monte da Eira. É de realçar ainda que nesta fase o percurso se cruza e atravessa um troço do Rio Caia.
Em seguida e tomando sempre a estrada N246 tem-se a oportunidade de passar muito próximo de uma grande superfície de água, a Barragem do Caia assim como, da Casa do Pico e de São Martinho. Ainda na mesma estrada o percurso passa muito próximo de Campo Maior e depois, toma o curso da estrada N373 onde se cruza com o Rio Caia. A partir deste ponto surge mais uma vez, a possibilidade de tomar um percurso alternativo que passa muito próximo de Elvas e se volta a ligar ao percurso principal próximo do Monte do Poço.
Caso se siga apenas pelo percurso principal este mesmo percurso vai acompanhando o curso do Rio Caia sendo depois precedido pela Serra de Segóvia e antiga freguesia de Caia, atualmente guarida de bovinos.

Continuando o caminho passa-se pela Amoreirinha, depois pelo Monte do Poço e pela Ribeira do Ceto.
No seu seguimento este percurso volta a cruzar-se com outra estrada, desta vez o IP7, e que nos conduz até mais pontos de interesse como o Monte do Choupal e o Monte da Comenda.
Após cruzarmos com a A6 existe o Bairro da Guarda Fiscal, o Monte do Campo, o Monte da Nora Úveda, o Monte da Gramicha e a Quinta da Alpedreira.
Por fim entra-se novamente na estrada N4 onde existe a Quinta do Nabo e a Horta do Paraíso sendo que se chega mais uma vez ao ponto de partida deste percurso, a entrada de Elvas.